BALDIM.

BALDIM.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

RECADO DO TON PARA PARA SONINHA

 
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Praça Central de Baldim
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ALÔ, SONINHA, FILHA DO JONAS
Retomando uma das funções do Blog, que é contar a história de Baldim, gostaria de pedir aqui para a Soninha, professora baldinense, que mora em Sete Lagoas, que eu sei que é fã do Blog, para contar um pouco da história do pai dela, que fez história em Baldim, o Sr Jonas, ele teve comércio aqui, e depois quando se mudou ainda manteve muito contato com os baldinenses pois quase todos  os especiais que iam a Aparecida (Santuário de N. Sra. Aparecida) eram organizados por ele. Eu me lembro de acompanhar minha Vó Sá Juca, que era comadre dele, para passar uma temporada na casa dele em Sete Lagoas, durante uma semana, em que ele estava  para o Santuário e minha avó foi para ficar de companhia com as crianças, que haviam ficado em casa. Mais informações, ele era casado com uma prima muito querida "Dorvalina", vale a pena! Fica aí o pedido Soninha.... Agora é com você ou melhor com vocês todos filhos do Jonas!
Ton

Um comentário:

  1. Resposta de Soninha para Ton:
    Oi Ton ,desculpe a demora.Realmente tornei-me fã do blog ,instrumento com o qual ,temos acesso à tudo que acontece na cidade natal ,mesmo estando ausente.Parabens à vocês!
    Como o principal objetivo do blog é narrar fatos ,histórias ,pessoas e etc da cidade ,vou relatar um pouco da trajetória de papai ,um homem que gostava muito de Baldim.Nos seus planos ,estava o retorno para a cidade ,infelizmente foi feita a vontade de Deus e ,não a sua ,porém ,Baldim foi a sua última morada.
    Jonas Martins Carvalho ,natural de Santana do Pirapama ,viúvo (com uma filha) casou-se com minha mãe Dorvalina ,natural do João da Costa ,da família dos Sena ,sobrinha da dindinha Juca (a vó materna do Ton).Eles tiveram 09 filhos (05 mulheres 04 homems).
    Ele era dono da CASA DE FERRAGENS ,que ficava ao lado do bar do seu Geraldo Barbosa (avô paterno do Ton);e o cinema ficava nos fundos.Trabalhava também como miçangueiro ,juntamente com Zezinho Soares ,amigos e compadres.
    Era um homem simples , honesto ,rigoroso ,mas ,muito cuidadoso com a família.Muitíssimo religioso ,auxiliava o Padre Raimundo nas arrecadações das festas (enquanto ele contava as moedas ,ninguém podia chegar perto).Sua única diversão era jogar truco com Sr.Quinzinho Bastos ,seus filhos Chiquinho e Tavinho ,João do Padre ,Zezinho Soares ,e outros, sempre tinha hora para terminar.Chamado por alguns de Joninha,por ser baixinho(sua estatura era de 1,55,igual a minha), mas,como tamanho não é documento,como diz o ditado popular,sempre foi muito respeitado.
    Através do Padre Raimundo ,que foi à Aparecida ,na época conhecer a imagem de Nossa Aparecida ,ele entusiasmou-se e ,iniciou assim a organizar romarias no início da década de 60.Iam pessoas de outros municípios e distritos vizinhos.Era sempre no mês de Julho ,na véspera das viagens , a nossa casa vivia cheia ,pois ,muitas pessoas dormiam ,outras chegavam de madrugada para pegarem o ônibus que pertencia à Empresa Ribeiro , dos irmãos Ribeiro(Nelson, Nedir, Doca), naquela época, a viagem durava umas 18 horas.Não podemos esquecer do seu Zé de Sotão, o padeiro, ele fazia sacos de biscoitos de polvilho, biscoito fofo (que ficou na saudade), para servir na viagem.Papai também fazia especiais para Conceição do Serro e Curvelo, pois, era devoto de S. Geraldo (depois de Nossa S. Aparecida).
    Em 1976 mudamos para Sete Lagoas, contra a vontade de todos (inclusive a dele, mas, fazia-se necessário, pois, família numerosa em cidade pequena, com poucos recursos, principalmente na educação, não seria nada fácil).Mesmo assim, ele continuou com o especial para Aparecida.
    Recordo-me Ton, do ano em que você veio com a dindinha Juca, para ficar aqui em casa, pois, desde Baldim, todas as vezes que mamãe ia junto com ele, era ela quem ficava com a gente.Quando papai confiava em alguém, confiava mesmo.A última viagem que ele organizou foi em abril de 1995, pois, no dia 08 de junho,ele veio a falecer; sendo que já estava planejando e organizando a próxima viagem para o mês de julho.
    Cremos que ele foi em um momento de paz, pois, alguns dias antes (pouco depois da morte de José Antonino) a qual ele demonstrou muita tristeza, ele disse que, se Deus o levasse naquele instante, iria satisfeito, pois, havia cumprido o seu dever de pai de família:os filhos criados e independentes.
    Sonia e família.

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