DE QUEM É A CULPA
Sabemos, de tempos idos, que as festas religiosas no Brasil são mescladas de divertimenso não ligados à Igreja. A festa de agosto é um bom exemplo: tem que ter barraquinhas, shows (no passado eram 4 dias de baile), bares apinhados e barracas que oferecem músicas, bebidas e tira-gostos. A Festa da Conferência São Vicente de Paulo segue o mesmo matiz. Semana Santa, idem. Isso ocorre em todos as comunidades do Município, há mais de um século, pelo que se tem notícia. Logo, não se trata de um incentivo à permissividade da Igreja quanto ao consumo de bebida alcóolica. Na realidade, a Igreja viu (e não foi agora com o padre Gislei) a possibilidade de também arrecadar dinheiro com essas atividades. Quanto ao uso da bebida alcóolica, trata-se de um costume social que pode se tornar vício e até degradar pessoas e famílias. Cabem aos pais, escolas, autoridades e outros adultos direcionarem as crianças e adolescentes para o não uso desses produtos. Uma coisa é certa: se alguém quiser beber, não será as barracas da Igreja que irão impedi-lo, pois haverá outro lugar na cidade onde se consome droga lícita. Só para exemplos: dentro da PUC (Universidade Católica) existem restaurantes que servem cerveja. Na Basílica de Nossa Senhora Aparecida, existem locais onde pode-se comprar bebida alcóolica. Durante a missa, o padre consome vinho (alcóolico, apesar da simbologia), barraquinhas em todas as igrejas do Brasil (Festas Juninas) se consome quentão e cerveja. Todos os casos são exemplos que se assemelham aos de Baldim. Portanto, é muito fácil sermos hipócritas e tirar nossas responsabilidades quanto à educação das crianças e dos adolescentes, e atribuirmos a culpa ao padre Gislei. Que cada um ponha a mão na própria consciência...Por RECLAME AQUI: CAPELA VELÓRIO às 11:49 em Os moradores do município de Baldim contam sua História, através dos comentários e por email, enviando depoimentos, fotos, fazendo correções ou dando sugestões, que são postados pela editora. É um Blog interativo onde falamos de tudo e de todos de um jeito bem mineiro e pitoresco, sem preconceitos de raça, religião ou opção política.Para fazer comentários ou contatos diretos com a editora do Blog, use o email: voione.net@gmail.com
Vivemos uma sociedade em que usamos a bebida como fator socializador, na nossa comunidade isso não é diferente, as drogas lícitas ou não fazem parte da humanidade a milênios, somente um diálogo franco, informado e livre de preconceitos pode trazer outras possibilidades de convivência nessa sociedade.
ResponderExcluirA diversão pode e deve ter essas possibilidades, baseadas na troca, seja de informação, emoções e experiência, nossa comunidade pode ser muito maior que essa discussão limitada sobre barraquinhas e bebidas....
A igreja não é nem de longe a convocadora da comunidade para a bebida, mas pode se tornar um espaço de convivência de valores maiores e mais felizes...
Façamos uma reflexão sobre nossas escolhas e influências reais na nossa vida, e dessa nossa passagem pelo planeta em apredizado contínuo e uma busca real pela melhora de nós mesmos.