BALDIM.

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sábado, 1 de maio de 2010

NOSSOS RIOS E ÁGUAS




Córrego do Saco - São Vicente
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SE O IBAMA. O CEAM NÃO TOMAR ATITUDES URGENTES, URGENTÍSSIMAS, O CORREGO DO SACO TÁ INDO PRO.... Está sendo feito um barramento no córrego do saco, atrás das casas populares, em São Vicente. Pessoas egoístas que só pensam no seu bem estar e dão uma tremenda banana para o povo e se julgam donos das belezas que a natureza nos oferece. Quem não acredita vá ver. Parece que o córrego virou propriedade particular, e como tem gente graúda no meio, tá todo mundo quietinho. Peço a Associação Comunitária ai do Conjunto São Tarcísio, fica pertinho de voçês, dá uma olhadinha e confirma ou não o que eu falo.Talvez eu esteja errada, por favor olhem e digam pra nós.

Por Anônimo em 42 - AMBIENTE às 11:57


Foto: A cerca de hastes de aroeira
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MARCOS DE AROEIRA

Um dos últimos cercados de haste de lasca de aroeira ainda de pé na cidade, um dos poucos marcos do início do século passado, onde este tipo de cercado servia para conter a criação de porcos do João Alves. As imagens são da divisa do imóvel do Domingos Barbosa com D.Dina, viuva do Joaquim AlvesLogo que se mudou para o arraial de Baldim, em 1922, o sr. João Alves comprou a antiga casa, que  serviu para guardar os materiais e de abrigo para os escravos, que ajudaram na construção da igreja matriz. Em seguida foi casa paroquial por curto período. Muitas pessoas alertavam Dona Bela, viúva de João Alves, quanto a morar em casa de Padre, alegando que "dá mau agouro". D. Bela respondia a todos: - Que nada, se lá mora Padre, a casa é abençoada! E assim foi, Sr. João Alves comprou a casa, fixou residência e  instalou ali  uma espécie de Escola, para instruir seus filhos e algumas outras crianças do arraial.  Funcionou por vários anos onde lecionaram  D. Marieta Starling e Mestre Vitalino. Parece que D.Bela estava certa, pois educar é um ato de abençoar o outro. Anos depois ele construiu sua nova residência ao lado da antiga.


 Córrego Grande
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O CÓRREGO PEDE SOCÔRRO
Época boa aquela, em que podiamos tomar banho no açude do Firmino, o Córrego Grande, era grande de verdade. Eu ainda pude aproveitar os banhos no Córrego, qual cidade possuía uma riqueza como a nossa, um córrego que atravessa ao meio, e durante muito tempo foi balneário, nada fizeram para impedir a sua poluição. Na barra, onde o córrego desagua no rio das Velhas, eu me lembro de pescadores emendando redes, tinham que unir duas ou mais redes, para fechar a barra e conseguir mais peixes, eram mais de 8 metros de extensão, hoje o pobre coitado termina como se fosse um rego d´água e pede socorro. E nós baldinenses, continuamos assistindo a sua destruição, sem fazer nada... Pena! (Prof. Ton) 

Córrego Grande - Baldim
Foto by Ione
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O CÓRREGO GRANDE
"... a Sá Rita de Joaquim Alves, mãe de Bilinha, já de manhã veio nos dizer onde pegar água. A água pra beber e cozinhar era da Biquinha, no terreno que pertence hoje a família de Chiquito do Juca do Bruno e para outros usos era no Córrego Grande.Pra chegar lá, a gente passava pela rua do Vitor, descia a rua do Asilo, a Gavina, mãe do Ferrugem, morava na esquina, e da Rua de Baixo já se via o Córrego Grande. Naquele tempo, o Córrego Grande parecia tão longe...talvez por nossa pouca idade. Mas o córrego era grande mesmo e com muita água limpa." (Maria José Torres)


Rio das Velhas
Foto by Ione
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UM RIO E SUAS HISTÓRIAS

Inspirados na revolução industrial que ocorrera na Europa, D João VI vindo a residir na colonia cuidou de torná-la mais produtiva e lucrativa, daí a criação de estradas de ferro, sertão adentro e criação de um meio que escoasse a produção. Conforme relata Fernando da Mata Machado, em seu livro "Navegação do Rio São Francisco. " O Rio das Velhas por ter uma imensa artéria fluvial será de grande importância para transportar riquezas e suprir o mercado da Corte, visto que este tem suas praias na capital do Império e abriga ancoradouro sem conta".A partir daí iniciou-se a navegação no imenso São Francisco e Velhas. No rio navegavam barcos a vapor como o Saldanha Marinho (hoje esta embarcação encontra-se exposta em Juazeiro/BA) foi quem trouxe por volta de 1889 os teares novos para a Fábrica da Cedro e Cachoeira, em São Vicente. Joules eram duas canoas atreladas com travessões que serviam para transporte de carga pelo rio das Velhas, tendo em vista que os barcos a vapor somente navegavam no período das cheias devido ao leito raso do rio.Segundo Machado, haviam três portos nas terras do Pau-grosso: Trindade, Barca e Patrimônio. Estes portos recebiam investimentos do Império para sua manutenção pois nos mesmos carregavam e descarregavam riquezas. As embarcações que vinham para nossas terras (Baldim) diziam que iriam descer lá na "Canoa Rachada", ou seja, no porto da Trindade, que era onde desaguava o córrego de São Vicente e de onde vem o nome: Córrego da Trindade e também sede da fazenda de D. Quitéria. Haja visto que ali tinha uma antiga canoa, feita de um único troco de árvore, e que antes de ser concluída rachou-se e lá foi deixada pelo seu construtor, servindo então de referência para o nome "Canoa Rachada", mas é bom que se saiba que nosso município nunca teve este nome oficializado, apenas os que por ali passavam faziam referência á Canoa Rachada.
(Prof. Marcinho Reis)


O PRIMEIRO ECOLOGISTA
Vitalino Nogueira, foi marido da Nelza Bastos, morava em Vila Amanda, foi o primeiro ecologista verdadeiro que habitou nessa cidade. Muito antes de se falar em Ecologia, ele se preocupava com a preservação do Meio Ambiente. São muitas as passagens dele que comprovam isso. Fatos corriqueiros como matar uma cobra em sua propriedade era proibido, ele dizia "mate a cobra que não tá mexendo com quem não mexe com ela e depois reclame dos ratos que atacam o paiol", ou também "pagar para uma irmã dele o valor da lenha do terreno dela, somente para que ela não derrubasse nenhuma das árvores", muito ele fez para preservar. Quando a Prefeitura adquiriu a primeira patrol, no momento da comemoração, ele foi um que disse, é necessário, mas hoje os córregos serão mais assoreados com o cascalho que irá correr das estradas. (Prof. Ton)






HIDROGRAFIA
-   O Córrego Grande banha a cidade de Baldim e o Córrego Trindade o Distrito de São Vicente. 
- Outros Córregos do Município: Pontal, Santa Cruz, Gentio, Taboquinha, Azedo, Olhos D'água e Córrego Fundo.

3 comentários:

  1. Ione,a data de ontem tem que ficar gravada, se você contou que me conheceu , faça o favor de publicar o dia, porque foi realmente um momento que ficará como marco indelével na minha vida. Tamanha a alegria. Depois nos falamos mais. Abraço, (sem ciúmes, João Torres) essa rainha é só sua.
    Ton

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  2. Oi Ton, intão, acabado o mistério, não vamos ficar aqui, agora, jogando confete um no outro e nem rasgando seda, senão a galera vai ficar com inveja e não com ciúmes. kkk... Demorou acontecer porque eu procurava por um moreno gordo, como o tio Joaquim, e encontrei um garoto branquelo e fôfo com uma família linda...O prazer foi todo meu.Bjs. Ione.

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  3. SE O IBAMA. O CEAM NÃO TOMAR ATITUDES URGENTES, URGENTÍSSIMAS, O CORREGO DO SACO TÁ INDO PRO....
    Esta feito um barramento no córrego do saco, atrás das casas populares, em Sã Vicentes, pessoas egoístas que só pesam no seu bem estar e dão uma tremenda banana para o povo e se julgam donos das belezas que a natureza nos oferece. Quem não acredita vá ver.Parece que o corrego virou propriedade particular, e como tem gente graúda no meio, tá todo mundo quietinho . Peço a Associação Comunitária ai do
    Conjunto São Tarcísio, fica pertinho de voçês dá uma olhadinha e confirmar ou não o que falo.Talvez eu esteja errada, por favor olhem e digam pra nós.

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